segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Hoje, depois de uma semana em Caçador, voltei às aulas. Sem problemas, entendi as explicações dos professores e tudo mais. Mas o problema apareceu quando eu cheguei em casa e resolvi estudar, já que estou com bastante assunto atrasado. Fui resolver um "simples" limite notável (se tu não sabes o que é, bom pra ti! Nem tente descobrir) e não consegui! Achei que era só aquele item me geraria problemas, mas não. Não consegui resolver uma única conta. Então, frente a essa dificuldade minha, resolvi deixar Cálculo 1 pra depois, e estudar Química Geral. O problema dessa matéria não foi o grau de dificuldade, mas sim a minha falta de concentração. Qualquer barulho ao meu redor já era o suficiente para tirar o foco do livro. Passei duas horas lutando comigo mesma e com os limites de Cálculo, sem nenhum resultado positivo.
Isso muito me fez pensar sobre o meu curso (para quem não sabe, estou cursando Química na UDESC). E nessa tarde, não pela primeira vez, parei para pensar no meu futuro profissional, e uma pergunta muito incômoda surgiu na minha cabeça: porque eu escolhi esse curso? Nenhuma resposta veio à minha cabeça, então, tentei me imaginar como uma química, não consegui. Tentei me imaginar como uma professora, não consegui. Então, qual o propósito de eu fazer esse curso se eu não me imagino seguindo carreira na área?
Agora eu me pergunto: qual outro curso fazer? E sinceramente, não encontro muitas opções. Na verdade, apenas duas: Psicologia e Relações Internacionais. Eu sei, não tem nada a ver com área na qual estou agora, e tão pouco nenhuma das opções combinam entre si. O problema é, eu também não me imagino fazendo nenhum desses dois cursos. Outro problema: não tenho coragem de largar a Química. Sei que eu não vou ser uma profissional realizada se eu seguir essa carreira, mas eu não me imagino mais sem os meninos, ou sem ir de manhã para a fUDESC.
Todo este texto começou com o propósito de organizar minhas ideias, quem sabe fazer com que surgisse uma luz na minha mente que ajudasse a planejar o meu futuro. Não posso dizer que o objetivo não foi alcançado porque eu sei o que devo fazer, só me falta coragem pra largar todo esse conforto que tenho agora e ir atrás do que eu acho que quero. Me desejem sorte!

sábado, 6 de agosto de 2011

Quando tu achas que a tua vida está parada, monótona, sem graça acaba acontecendo uma festa, um campeonato, uma reunião ou qualquer coisa do tipo que muda tudo. De repente surgem coisas pra fazer, lugares para ir, tu voltas a conhecer pessoas, volta a ser você mesma, volta a se sentir bem.
Bom, isso é o que vem acontecendo comigo desde o JUCs (Jogos Universitários Catarinense), o qual joguei pela UDESC. Lá conheci novas pessoas, tanto do CCT quanto dos outros campus, fortaleci minha amizade com a Andressa Fetter, o que foi muito bom. Mas além disso tudo, eu voltei a me sentir bem comigo mesma, deixei de lado as minhas preocupações e curti o momento. Achei que eu faria isso apenas lá, mas não. Voltei para Joinville e continuo assim. Isso, para mim, está sendo ótimo. Estou saindo mais, me divertindo mais, curtindo mais. Acabei percebendo que o que me faltava era só isso: diversão. Estava levando tudo a sério de mais, quando não havia tal necessidade.
E é claro, com isso tudo, acontecem algumas merdas, mas quem aqui nunca errou? Não sejamos hipócritas julgando uns aos outros.

domingo, 8 de maio de 2011

E o que fazer quando você se tornou o tipo de pessoa que você sempre disse que nunca seria? O que fazer quando você odeia o jeito como você reage a certas situações? Eu me sinto péssima, idiota, uma baita cuzona. E o pior: eu não estou fazendo absolutamente NADA pra mudar isso. Eu sei qual é o motivo pra eu estar assim, é claro que sei, a maioria das pessoas também, mas ninguém vem e me fala isso na cara. Acho que um choque assim me faria tomar alguma decisão.
Na verdade, não tomar decisões faz parte de mim. Sempre que tenho mais do que uma opção, eu fico mortalmente indecisa, não importa quão simples a escolha seja. Geralmente, eu fico tão em dúvida, que eu acabo não escolhendo nenhuma das opções, fico sem nada. Você tem ideia do que é isso? Não saber fazer escolhas é pior do que tomar uma decisão errada. Quando se toma uma decisão errada, você percebe que errou e não cometerá o mesmo erro novamente, agora, se há decisão tomada não tem como saber se seria certo ou não.
Meu pai diz que é coisa da idade, e que todos são indecisos assim como eu, mas todos com quem eu convivo tem em mente o que querem da vida. E é frustrante não se ter ideia do que quer da vida. Quando parece que estou decidida, acontece alguma coisa que abala com tudo o que havia sido pensado.
Além de toda essa velha história (pra mim) de indecisão e covardia (sim, falta de coragem de escolher uma coisa e abandonar outra) ultimamente eu venho sendo muito ausente para com os meus amigos, e isso eu acho uma coisa imperdoável. Eu não era assim, amizade sempre foi a coisa mais importante pra mim, e agora cá estou: uma idiota sem saber o que fazer. Sem saber como pedir desculpas, sem saber se eu mereço desculpas. Meu pedido de desculpas é sincero, mas pedir desculpas não muda o que passou, infelizmente.
Então, são por essas, e também por outras razões que prefiro não citar aqui, que se a oportunidade de eu ir pra Suíça em outubro desse ano realmente se concretizar, eu vou agarrá-la com todas as minhas forças. Pode parecer uma fuga de tudo isso, e realmente é. Preciso de um tempo longe de tudo que está ao meu redor que me influencia tanto, que tem tanto poder sobre minha mente. Por mais que eu vá sentir falta de tudo aqui, eu sinto que devo ir. Preciso me conhecer, me testar, preciso de um tempo comigo mesma.


Se você leu tudo isso, obrigada pela paciência.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E quando sua vida toda gira em torno de apenas uma coisa? Você não se importa de passar horas, semanas, meses se dedicando a isso mesmo sem ter certeza se isso irá dar certo ou não. Quando você não sabe se faz isso porque gosta realmente ou porque apenas está acostumado. Muitas vezes deixa de fazer coisas que você gosta por essa tal "coisa maior". Atura gente chata, dores de cabeça, ouve coisas que não precisaria ouvir, larga pessoas que você ama. Isso realmente faz sentido, vale a pena? E eu vos respondo sinceramente: não sei! Talvez tudo isso que eu estou vivendo se torne essencial para o que eu quero, ou talvez seja apenas uma perda de tempo. Quase todos os dias penso em fugir disso tudo, mas nunca em largar essa "coisa maior". Não sei explicar como é possível gostar tanto assim de algo, acho que isso além de uma paixão.